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Anvisa proíbe venda de lotes dos preservativos da BlowTex

A suspensão dos lotes de camisinhas aconteceu devido falhas no teste que comprova a resistência.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda de alguns lotes dos preservativos Blowtex Zero e Blowtex Sensitive Super Aloe Vera por falhas no teste de estouro, que comprovam a resistência da camisinha. A decisão foi publicada nessa quinta-feira (23) no Diário Oficial da União.

Na portaria, a Anvisa afirma que cinco produtos falharam nos testes após três anos, com a validade de cinco anos. O site oficial da Blowtex divulgou uma nota que alerta os consumidores que a data de validade de alguns produtos está incorreta. Os itens reprovados pela Anvisa já começaram a ser recolhidos das lojas.


Foto: DivulgaçãoAnvisa suspense lotes de preservativos Blowtex
Anvisa suspense lotes de preservativos Blowtex

Em nota, a empresa afirmou: "Esses lotes foram inicialmente produzidos com prazo de validade de 5 anos a partir da data de fabricação. Testes laboratoriais recentes indicaram que pode haver um risco maior de ruptura para preservativos com mais de 3 anos de fabricação. Entretanto, com qualquer preservativo, se este romper, você deve tomar precauções adicionais para reduzir a chance de gravidez ou de infecções sexualmente transmissíveis."

No teste realizado pela agência, amostras do preservativo são infladas com um fluxo de ar padrão e caso verifique perda de pressão por algum orifício, o produto é reprovado. Se não houver nenhum orifício, o preservativo é inflado para medir o volume e a pressão em que o produto estoura.

Confira a nota da Anvisa sobre a suspensão do produto

"Considerando que os lotes dos produtos falharam nos ensaios de estouro, após três anos, o que impossibilita a manutenção de sua validade por até cinco anos. Considerando as ações de campo de recolhimento iniciadas pela empresa detentora dos registros, a Fábrica de Artefatos de Látex Blowtex Ltda. Considerando os Alertas de Tecnovigilància nº 4007/2023 e nº 4008/2023; Considerando que os produtos são classificados como materiais para uso em saúde, grau de risco III; considerando o o art. 7º, inciso XV da lei 9782/99, e o art 16, inciso II da 8077."

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