Nesta quinta-feira (16), o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). O material para estimular a prevenção e o sexo seguro começa a ser divulgado nesta sexta-feira, 17.
A campanha visa esse momento que marca o retorno do Carnaval. A ministra da saúde, Nísia Trindade falou sobre a importância do lançamento, em especial, nessa época. “Essa campanha tem por mote o retorno do Carnaval, da alegria, após momentos tão duros que nós vivemos e ainda continuamos na pandemia de Covid-19, mas graças à proteção das vacinas é possível brincar. Mas brincar, se divertir, toda amorosidade que existe no Carnaval e toda a forma de namoro, de sexo, nós fazemos questão de frisar a importância da proteção”, afirmou.
A alegria e o carnaval voltaram em 2023!
— Ministério da Saúde (@minsaude) February 17, 2023
Nesse momento de celebração, precisamos ter responsabilidade. Use camisinha, elas estão disponíveis em todas a Unidades Básicas de Saúde do Brasil. Previna-se contra as IST e celebre com proteção!
Bom carnaval! pic.twitter.com/EaNLy16kzo
Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, mais de 100 mil pessoas no Brasil têm HIV positivo, mas sem diagnóstico. “Precisamos falar sobre isso, provavelmente temos muito mais pessoas que desconhecem a sua condição de infecção e isso é muito mais preocupante, nós temos comportamentos de risco e as pessoas acabam não se cuidando”, pontuou.
O epidemiologista, Draurio Barreira, responsável pelo departamento de HIV/Aids, contou sobre a distribuição de preservativos realizada pela pasta. "Mais de 1,2 milhão de preservativos internos e mais de 33 milhões de preservativos externos foram distribuidos para as secretarias de estado. Naqueles casos em que, por acidente ou por alguma intercorrência que a prevenção por meio dos preservativos não foi capaz de resolver, um acidente ou uso mal feito durante a relação sexual, nós temos a [Profilaxia Pré-Exposição] PrEP disponível nas unidades de saúde para todos que dela necessitem e principalmente a PEP, proteção pós-exposição para os casos em que não foi possível prevenir”, contou.
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