A sabatina dupla do ministro da Justiça Flávio Dino, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), e do subprocurador Paulo Gonet, indicado para a Procuradoria-Geral da República (PGR) está se aproximando, e com isso, a oposição já está convencida de que deve voltar o foco na formulação dos questionamentos à Dino.
A sessão, marcada para a quarta-feira (13), deve concentrar esforços de perguntas duras direcionadas ao ministro da Justiça. Conduzida pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP), que definiu o formato da sabatina na tentativa de beneficiar Flávio Dino, mas, se depender da oposição, ainda encontrará percalços.
Um dos pontos a serem levantados pela oposição na tentativa de incomodar o indicado ao STF é a suspeita de omissão durante o 8 de janeiro, além da visita da esposa de um líder do narcotráfico ao ministério comandado por ele, perseguição à direita, entre outros.
Mesmo com os questionamentos, a oposição também tem articulado fortalecer alianças com colegas da “base” do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Por outro lado, apoiadores de Dino afirmam que a aprovação já é certa, com mais de 50 votos favoráveis, o que torna o trabalho da oposição mais árduo.
Admitindo que é uma missão difícil, os opositores mais articulados e experientes ainda tentam convencer alguns senadores a traírem o governo na votação após a sabatina, embora reconheçam que é uma tarefa difícil. Para ser aprovado, o ministro Flávio Dino precisa de pelo menos 41 votos dos 81 senadores.
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