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Brasileiros presos por ligação com Hezbollah monitoravam judeus, diz PF

Mohamad Khir recrutava brasileiros para reconhecer os lugares para possíveis ataques terroristas.

A Operação Trapiche, deflagrada pela Polícia Federal, apontou que dois homens presos acusados de ligação com a organização terrorista Hezbollah, monitoravam espaços frequentados pela comunidade judaica no Brasil. Os indivíduos, identificados como Lucas Passos Lima e Mohamad Khir Abdulmajid, espionavam e praticavam tiro com arma de fogo.

Segundo as investigações, Mohamad, sírio naturalizado brasileiro, agia com o recrutamento de brasileiros para o grupo terrorista e acabou recrutando Lucas. Os dois realizavam tarefas de reconhecimento em sinagogas e outros lugares frequentados por judeus, para possíveis ataques terroristas no país.


Com a quebra de sigilo telemático e de celulares apreendidos, policiais perceberam que Lucas fez vídeos e fotos de sinagogas em Goiás e no Distrito Federal e da Embaixada de Israel no Brasil. No aparelho de Mohamad, a PF também encontrou fotos dele com o irmão, em um local de possível conflito armado, além de reportagens sobre o grupo terrorista,

A juíza Raques Vasconcelos Alves de Lima converteu, nessa terça-feira (05), a detenção de Mohamad e Lucas em prisão preventiva. O recrutador de brasileiros para o Hezbollah está fora do país, e está foragido. Por conta disso, o nome dele foi incluído na lista vermelha da Interpol.

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