Em 2023, aproximadamente 23,5 mil armas foram registradas no Brasil. O número expressa uma queda de 74,4% em relação à 2022, quando o número ultrapassava 91 mil registros. A queda é um reflexo da política desarmamentista do governo Lula, que revogou decretos da gestão de Jair Bolsonaro com o objetivo de restringir o acesso a armas.
De acordo com dados Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal, responsável pelo controle de armas de fogo, o número é o menor em 10 anos. Agora, os civis só podem registrar armas de fogo para defesa pessoal com comprovação de “efetiva necessidade”. Empresas também podem ter armas e o número depende do tamanho da operação. 0
No governo Bolsonaro, 57,7 mil armas foram registradas em 2019; 94,8 em 2020; 113 mil em 2021; e 91,7 mil em 2022. Segundo a Polícia Federal, existem, atualmente, 887 mil armas ativas no Brasil, sendo metade destes registros feitos na gestão anterior a de Lula. O número não inclui os colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs).
Em julho de 2022, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin suspendeu decretos do ex-presidente que flexibilizaram a posse e o porte de arma de fogo e a quantidade de munições que poderiam ser adquiridas.
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