A juíza substituta Kismara Brustolin, da Vara da Justiça do Trabalho em Xanxerê (SC), que ganhou notoriedade nesta semana após gritar com uma testemunha e obrigá-la a chamá-la de “excelência” durante uma audiência, recebe salário mensal de R$ 33,9 mil.
Além do salário, a magistrada recebeu, entre os meses de janeiro e outubro deste ano, R$ 58.920 em benefícios, que são os chamados “penduricalhos”.
Entre os benefícios recebidos pela juíza Kismara, estão adicionais por tempo de serviço e vantagens decorrentes de sentenças judiciais ou extensão administrativa.
A magistrada também recebeu indenizações de auxílio-transporte, auxílio-alimentação entre outras ajudas de custo. No pacote constam ainda diárias em viagens pelo Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC) e gratificações no início do ano.
Somente em setembro, Kismara recebeu R$ 16.863,79 em indenizações e R$ 9.324,39 de vantagens eventuais, além do salário.
Esses benefícios extras podem ser pagos acima do teto de R$ 41,6 mil, equivalente aos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e não compõem o salário mensal de juízes. Com os adicionais, a renda líquida de Kismara em setembro foi de R$ 49.500.
CNJ
A juíza substituta Kismara Brustolin está sendo investigada pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), através de reclamação disciplinar pela conduta na condução da audiência quando gritou com a testemunha e desconsiderou o depoimento dela.
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