A taxa média de desocupação no Brasil ficou em 7,7% no trimestre encerrado em setembro deste ano, o equivalente a uma queda de 0,4% em relação ao trimestre de abril a junho e uma queda de 1%, se comparado ao mesmo trimestre do ano passado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (31).
Atualmente, são 99,8 milhões de pessoas ocupadas, um crescimento de 0,9% no trimestre (mais 929 mil pessoas). O nível da ocupação (que diz respeito ao percentual de pessoas ocupadas na população que estão em idade de trabalhar) foi estimado em 57,1%, um crescimento de 0,4% frente ao trimestre de abril a junho.
Outros dados publicados na Pnad Contínua
Desalentados
A taxa de população desalentada ficou em 3,5 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 4,6% ante o trimestre anterior (abril-maio-junho). Tal conceito designa a pessoa que gostaria de trabalhar, porém está fora da força de trabalho na semana de referência, por não procurarem trabalho, pelos seguintes motivos: não conseguem trabalho adequado; não têm experiência profissional ou qualificação; não conseguem trabalho por serem considerados muito jovens ou muito idosos ou não havia trabalho na localidade.
Empregados com carteira de trabalho no setor privado
São 37,4 milhões de pessoas nessa situação, equivalente a uma alta de 1,6% no trimestre. Aqui, excluiu-se os trabalhadores domésticos.
Ocupação informal
A taxa de trabalhadores informais ficou em 39,1% do total da população ocupada (39 milhões de pessoas).
Diferença em relação ao Caged
Ao contrário do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que considera apenas os trabalhadores com carteira assinada, a pesquisa publicada pelo IBGE calcula a taxa de desemprego entre todos os trabalhadores, inclusive aqueles no mercado informal.
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