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Rodrigo Pacheco cria CPI da Brasken após pedido de Renan Calheiros

O colegiado vai investigar a atuação da petroquímica na movimentação do solo de Maceió, Alagoas.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu na noite de terça-feira (24), o requerimento da CPI Braskem. O senador criou o colegiado e abriu um prazo para os líderes de cada partido indiquem os membros que irão compor a comissão. Após as indicações, a CPI vai ser instalada.

A CPI da Braskem, de autoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), terá 11 titulares, além de sete suplentes e 120 dias para investigar a atuação da petroquímica na movimentação do solo de Maceió, Alagoas, situação que levou ao afundamento de cinco bairros da cidade.


Mesmo após o Governo orientar seus senadores a não assinarem o documento, ele contou com as assinaturas de 45 senadores. Esse número representa 18 a mais do que o mínimo necessário para garantir a criação de uma CPI.

A empresa anunciou em 21 de julho que fechou um acordo de R$1,7 bilhão com a prefeitura. O intuito é fazer uma compensação e ressarcimento em relação a qualquer dano causado pelas operações. De acordo com Calheiros, o acordo entre as duas partes é duvidoso e mais de 200 mil pessoas foram impactadas diretamente. “Queremos que eles resolvam com as vítimas, que foram afetadas”, concluiu o senador.

Depois da leitura do requerimento, Calheiros fez um apelo para que os líderes indiquem o mais rápido possível os membros da CPI da Braskem.

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