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Ministro do trabalho volta atrás sobre saque-aniversário do FGTS

Em entrevista ao O Globo, Luiz Marinho afirmou que o governo Lula pretendia acabar com a modalidade.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou em suas redes sociais a mudança de opinião sobre o fim do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Em entrevista ao O Globo na terça-feira (3), Marinho afirmou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estudava acabar com a modalidade do saque-aniversário do FGTS. Segundo o ministro, intuito do fundo é estimular um fundo para investimento de habitação e produção financeira. De acordo com o jornal, cerca de 28,6 milhões de trabalhadores aderiram a modalidade, totalizando um saque de aproximadamente R$ 12 bilhões por ano.


“Nós vamos rever, nós vamos rever [acabar com o saque-aniversário]. O FGTS tem dois objetivos, historicamente. Um deles é estimular um fundo para investimento, que é de habitação. E nós criamos, eu criei, quando ministro do Trabalho, o FI-FGTS, para produção financeira, projetos para gerar empregos e crescimento, para aumentar ainda mais o Fundo e beneficiar os cotistas”, afirmou durante a entrevista.

Contudo, em pronunciamento no twitter, o ministro afirmou que a manutenção ou não do saque irá depender de amplo debate. “A manutenção ou não do saque-aniversário do FGTS será objeto de amplo debate junto ao Conselho Curador do FGTS e com as centrais sindicais. A nossa preocupação é com a proteção dos trabalhadores e trabalhadoras em caso de demissão e com a preservação da sua poupança”, declarou.

Saque-aniversário

A medida foi instituída pela Lei 13.932/19 e permite ao trabalhador sacar parte do saldo da conta do Fundo de Garantia anualmente, no mês de seu aniversário. No entanto, adesão da modalidade é opcional.

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