A Polícia Federal (PF) identificou o homem suspeito de quebrar um relógio histórico no Palácio do Planalto durante os atos em Brasília, registrado no dia 8 de janeiro. Antônio Cláudio Alves Ferreira foi identificado pela PF e é morador da cidade de Catalão, o inteiror de Goiás. O homem ainda não foi detido.
O relógio que recebe o nome do seu criador, o francês Balthazar Martinot, é considerado raro e foi trazido ao Brasil em 1808 por Dom João VI. Só existem duas peças do objeto, incluindo o que estava no Planalto. A outra peça está exposta no Palácio de Versalhes, na França.
Nas imagens das câmeras de segurança, é possível ver Cláudio arremessando o relógio no chão. Com o impacto, os ponteiros sumiram e uma estátua que estava fixada no objeto também foi deslocada. Depois de destruir o relógio, o suspeito tenta desligar os disjuntores do andar.
De acordo com o curador do acervo do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada, Rogério Carvalho, a caixa do objeto é composta de casco de tartaruga e bronze. A curadoria acionou os técnicos de uma relojoaria da Suíça para reparar os danos.
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