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Juíza autoriza micro-ondas e televisão em cela de Anderson Torres

O ex-ministro da Justiça de Bolsonaro (PL) está preso desde o último sábado (14) por ordem do STF.

A juíza da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Leila Cury, descreveu em documento o local onde o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, está preso.

Anderson está preso desde o último sábado (14), no Batalhão de Aviação Operacional da Polícia Militar, em Brasília. Por ser profissional de segurança, o ex-secretário tem direito a ficar detido em uma “sala de Estado Maior” das dependências militares.


Foto: Lucas Dias/GP1Ministro da Justiça, Anderson Torres
Ministro da Justiça, Anderson Torres

Esta sala o mantém longe de presos comuns, além de oferecer alguns privilégios, como uma boa higiene e segurança. Além de estar recebendo atendimento psicológico providenciado pela Gerência de Saúde Prisional.

O corredor que dá acesso a Torres foi isolado e é vigiado 24 horas por dia por policiais federais. Ele dorme em um beliche, tem acesso a uma mesa com 4 cadeiras e uma antessala com sofá rasgado. Anderson também faz uso dos armários do local e do banheiro minúsculo, que mede 1,5m por 2,5m.

“Há um pequeno número de roupas, alguns medicamentos com receita médica, itens de higiene pessoal e água”, relatou a juíza. Como o local não possui cozinha acessível para as pessoas detidas, foi disponibilizado a instalação de um micro-ondas na sala de Torres.

Anderson Torres também faz uso de uma televisão na Sala de Estado Maior. Ele também recebeu autorização da juíza para diariamente receber refeições encaminhadas pelos Advogados ou pela família.

Prisão

Anderson Torres foi preso no último sábado (14), no Aeroporto Internacional de Brasília. Ao aterrissar em solo brasileiro, ele foi escoltado por policiais federais e encaminhado para o Batalhão de Aviação Operacional, dentro do Complexo do 4° Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Guará, no Distrito Federal.

O ex-ministro teve a prisão determinada no dia 10 de janeiro pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por suposta omissão que resultou nas invasões e depredações ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF em 8 de janeiro.

Depoimento

Levado para prestar depoimento à Polícia Federal (PF) nessa quarta-feira (18) sobre os ataques à Praça dos Três Poderes, em Brasília. O ex-ministro de Bolsonaro decidiu ficar em silêncio durante toda a sessão, que durou cerca de 1 hora.

A previsão é que um novo depoimento seja marcado para a próxima semana.

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