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Mulher tem a mão amputada após parto em hospital no Rio de Janeiro

O caso aconteceu em outubro de 2022 e até hoje a família busca explicações sobre o procedimento.

Uma mulher de 24 anos teve a mão e o punho esquerdo amputados três dias após dar entrada em um hospital no Rio de Janeiro para dar à luz ao terceiro filho. O caso aconteceu no mês de outubro do ano passado e até o momento segue sem explicações.

A vítima deu entrada no Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá no dia 9 de outubro para ter o seu terceiro filho, que nasceu no dia seguinte de parto normal. Durante o procedimento, a paciente enfrentou uma hemorragia e os médicos optaram por criar um acesso venoso na mão da jovem, que na época reclamou de fortes dores e incômodo no membro.


Foto: Reprodução/ TV GloboMulher dá entrada em hospital do RJ para dar à luz e sai com mão amputada
Mulher dá entrada em hospital do RJ para dar à luz e sai com mão amputada

De acordo com familiares, a mão da mulher chegou a ficar roxa. Em entrevista ao jornal RJ1, a mãe da vítima relatou: “A mão da minha filha estava ficando roxa e muito inchada. E aí perguntei o que iam fazer com aquilo. A única coisa que estavam fazendo é uma bolsa com gel, botava micro-onda, esquentava e dava para ela. E minha filha reclamando que estava queimando”.

Com o quadro da paciente se agravando, os profissionais decidiram transferi-la para outra unidade hospitalar da mesma rede, em São Gonçalo. Três dias após o parto, os parentes foram informados que ela teria o membro amputado.

A advogada responsável pelo caso, Monalisa Gagno, afirmou que já entrou na Justiça e que as medidas já estão sendo tomadas. “Isso foi uma sequência de erros que devem ser todos apurados, nas esferas: criminal, administrativo e cível. Vamos pedir as reparações de que tem a responsabilidade civil: dano estético, dano moral e material. E vamos fazer um levantamento da parte da imprudência, negligência e imperícia, que é a parte criminal”, informou.

O Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, em nota, disse se solidarizar com a vítima e garantiu que vai apurar os procedimentos realizados na paciente.

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