O senador Renan Calheiros (MDB-AL) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em inquérito que investiga as manifestações ocorridas em Brasília no último domingo (08). O inquérito está sob relatoria do ministro do Supremo, Alexandre de Moraes.
Calheiros também aproveitou a oportunidade para pedir a extradição de Bolsonaro para o Brasil em até 72 horas, correndo o risco de ser preso se não cumprir a determinação. Segundo o documento, Bolsonaro teria incitado a ação dos manifestantes.
“Não há dúvidas de que os atos terroristas lamentáveis foram a colheita da conduta golpista plantada por Jair Messias Bolsonaro durante toda sua vida pública”, descreve o texto.
Além de Calheiros, o Partido Democrático Trabalhista (PDT), entrou com notícia-crime na Procuradoria-Geral da República (PGR), fazendo o mesmo apelo – responsabilizar Bolsonaro pelos “atos de vandalismo” e seu retorno imediato ao Brasil.
Uma lista de assinaturas também está passando pelo Senado Federal para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que visa investigar a responsabilidade pelos protestos que ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O senador Renan Calheiros é um dos autores do pedido.
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