A Controladoria Geral da Prefeitura de São Paulo determinou, nesta quinta-feira (050, a suspensão do cachê de R$ 160 mil que seria pago à cantora Daniela Mercury por sua apresentação no Pacaembu no último domingo, 1º de maio. O evento foi organizado por sete centrais sindicais em comemoração ao Dia do Trabalhador e em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o controlador do Município, Daniel Falcão, defendeu que a suspensão do pagamento deve durar "até o final de procedimento de apuração dos fatos e eventuais responsabilidades funcionais e empresariais". Segundo O Antagonista, os recursos para pagar a cantora vieram da Prefeitura de São Paulo e foram destinados ao evento por meio de emendas parlamentares de vereadores.
O site O Povo informou que a produção de Daniela Mercury alegou que ela chegou a assinar contrato com a prefeitura, mas acabou suspendendo o acordo, uma vez que o acerto final previa a contratação através da produtora M. Giora Comunicação.
As centrais sindicais vão reembolsar a empresa M. Giora Comunicação pelo pagamento de cachês. Também se apresentaram no evento os artistas Dexter Oitavo Anjo, Francisco, El Hombre e integrantes do grupo de Racionais MC's.
A assessoria da Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma das organizadoras do evento, alegou que os recursos foram destinados pela prefeitura, por meio de emendas parlamentares de vereadores. A entidade afirmou que é comum a gestão municipal apoiar eventos gratuitos e abertos ao público e ressaltou que, no caso do Dia do Trabalhador, o dinheiro foi aplicado na montagem da estrutura e para pagar cachê dos artistas que se apresentaram.
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