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Relembre casos de brasileiros acusados de tráfico de drogas no exterior

Em uma década, pelo menos dois cidadãos do País foram executados na Indonésia, na Ásia.

Nos últimos dez anos, pelo menos dois brasileiros acusados de tráfico de entorpecentes foram executados na Indonésia, país do sudeste asiático que mantém a pena de morte, como a Tailândia. No último dia 14, três jovens brasileiros foram presos ao desembarcar no Aeroporto de Bangcoc, capital do paíss, com 15,5 quilos de cocaína nas bagagens. A quantidade da droga, avaliada em cerca de R$ 7,5 milhões, pode resultar em condenação à prisão perpétua ou pena de morte, segundo as leis do país.

Em 2004, o instrutor de voo Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi preso por tráfico de drogas na Indonésia. Segundo a acusação, ele tentava entrar no país com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. A droga foi descoberta pelo raio X, no Aeroporto Internacional de Jacarta. Na ocasião o instrutor de voo livre conseguiu fugir do aeroporto, mas foi preso duas semanas depois.


Ele foi executado por um pelotão de fuzilamento em janeiro de 2015. A então presidente Dilma Rousseff divulgou na ocasião nota em que disse estar “consternada e indignada” com a execução do brasileiro.

Pouco tempo depois, em abril de 2015, o surfista paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, que também havia sido detido com 6 quilos da droga escondidos em uma prancha de surfe em 2004, na Indonésia, foi executado. Como foi diagnosticado na prisão com esquizofrenia, Dilma chegou a enviar carta ao presidente indonésio, Joko Widodo, pedindo a suspensão da pena de morte pelo quadro psiquiátrico do brasileiro, mas, assim como Moreira, Gularte acabou morto por um pelotão de fuzilamento.

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