O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (6) o arquivamento de um inquérito contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que apurava suspeitas de pagamentos de propinas de R$ 1 milhão pela empreiteira Odebrecht em troca de benefícios no Congresso.
Calheiros havia sido indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Após o indiciamento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) discordou do posicionamento da PF e pediu o arquivamento do caso, afirmando que não havia provas para apresentar denúncias contra o senador. O pedido foi aceito pelo ministro do STF.
“Ao menos nos pontos ora analisados pela PGR no âmbito de supervisão desta Corte, resulta ser inviável prosseguir no caminho investigativo, com esteio nos relatos de colaboradores destituídos de elemento de corroboração”, escreveu Fachin em sua decisão.
Em nota o advogado de Renan Calheiros, Luís Henrique Machado, disse que o relatório da Polícia Federal não conseguiu produzir provas suficientes para indicar a autoria ou materialidade do crime.
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