Desde a tarde da segunda-feira (31), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a remoção de grupos do WhatsApp e do Telegram, onde estavam sendo organizadas as paralisações, que já atingem 22 estados e o Distrito Federal.
Os atos ocorrem no Brasil contra a vitória do ex-presidente Lula na eleição que ocorreu no último dia 30 de outubro. Os ofícios do TSE constituem a remoção de conteúdos que perturbem o ambiente democrático e instiguem a intervenção militar ou a aplicação art.142 da Constituição.
Os aplicativos de mensagens instantâneas estão acatando as ordens do TSE gradativamente. Segundo a Folha de S.Paulo, que obteve a decisão, o Telegram foi o principal aplicativo usado para as convocações. A empresa começou a bloquear grupos e os usuários migraram para o WhatsApp.
O ápice dos bloqueios nas rodovias federais ocorreu durante a tarde da segunda-feira 31, com o registro de 421 interdições no país. Desde então, cerca de 300 pontos foram desobstruídos.
Segundo o diretor-executivo da PRF, Marco Territo, o órgão solicitou apoio da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança e policiais militares estaduais e de outras forças de segurança para restabelecer a ordem quanto antes e liberar o trânsito nas rodovias.
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