O ministro da Saúde do Governo Federal, Marcelo Queiroga, usou as redes sociais nesta terça-feira (18) para esclarecer que não afirmou que 4 mil pessoas morreram no Brasil após tomarem vacina contra a covid-19. Ele explicou que esses óbitos estão em investigação sob suspeita de ter relação causal com a aplicação do imunizante.
O ministro ressaltou que há apenas 13 casos comprovados de mortes provocadas pela vacina.
A explicação de Queiroga se deu após ele ter concedido entrevista à Folha de S. Paulo. De acordo com o ministro, sua fala foi tirada de contexto pela reportagem.
Durante a entrevista, eu disse exatamente que “há cerca de 4 mil óbitos onde há uma comprovação de uma relação causal com a aplicação da vacina”. A fala está correta. Foram notificados 3.934 óbitos relacionados a vacinação (1,7 mortes por 100 mil doses).
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) January 18, 2022
“Durante a entrevista, eu disse exatamente que ‘há cerca de 4 mil óbitos onde há uma comprovação de uma relação causal com a aplicação da vacina’. A fala está correta. Foram notificados 3.934 óbitos relacionados a vacinação (1,7 mortes por 100 mil doses)”, afirmou no Twitter.
O ministro ressaltou que, pelos dados do Ministério da Saúde, há apenas 13 casos comprovados de mortes provocadas pela vacina. “Pelos dados do MS, apenas 13 casos tiveram relação direta comprovada com a vacina contra a COVID-19. Isso tbm [sic] está correto. As notificações ocorrem quando há óbitos em até 30 dias após a aplicação das doses por causas similares às detectadas como efeitos adversos da vacinação”, frisou.
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