O assassino Lázaro Barbosa, morto durante confronto com a polícia na manhã de segunda-feira (28), enviou mensagens de áudio e texto para a esposa um dia antes de ser capturado. A esposa confirmou o contato com o serial killer durante entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, da TV Record.
“Ele me mandou áudio e disse que a polícia estava botando um monte de crime no nome dele. Eu falei, ‘moço, se entrega’. E ele disse ‘não me entrego”, disse a atual esposa durante entrevista.
Celular da ex
A ex-esposa de Lázaro contou também ao jornalista Roberto Cabrini que o assassino a encontrou, deu R$ 300 para o filho e pediu o celular dela para conversar com a atual mulher. As duas mulheres foram para a delegacia prestar depoimento.
“Chegou lá em casa, me deu R$ 300 dizendo que era para o filho e foi embora sem explicar. Depois voltou, pediu meu celular para conversar com a atual esposa dele”, contou a ex.
38 disparos
O assassino Lázaro foi morto após entrar em confronto com os policias em uma mata, próximo à casa que a ex-mulher mora com a mãe, em Águas Lindas, no entorno do Distrito Federal. Foram contabilizadas 38 perfurações de bala no corpo de Lázaro.
A informação acerca da quantidade de tiros foi confirmada pelo secretário municipal de saúde, Rui Borges. O corpo do assassino foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia.
Investigações
O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, confirmou em coletiva de imprensa que as investigações apontam que há outros envolvidos nos crimes cometidos por Lázaro.
“As investigações não acabam aqui. Ainda temos pessoas para investigar e prender. Agora, sai a força intensiva e fica o trabalho investigativo. Vamos descobrir todos os envolvidos”, afirmou o secretário de Segurança.
Rede de apoio
“Temos informações que ele atuava como jagunço e segurança de algumas pessoas. A questão de ele querer fugir – patrocinado, logicamente – mostra que ele tinha uma rede que lhe acobertava, com gente não interessada na prisão dele”, continuou o secretário de segurança.
R$ 4,4 mil no bolso
O secretário disse que uma das provas de que pessoas estavam acobertando o assassino é que Lázaro foi encontrado com R$ 4,4 mil. “Ele foi encontrado com R$ 4,4 mil no bolso. Mais uma prova de que tem gente acobertando ele e dificultando o trabalho das forças policiais”, finalizou o secretário.
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