Uma mulher de 18 anos foi imobilizada por um policial militar enquanto estava com uma criança no colo, no centro da cidade de Itabira, em Minas Gerais, na noite dessa sexta-feira (05). O caso veio à tona por meio de um vídeo que circula nas redes sociais e gerou revolta na população. Nas imagens, é possível observar que o PM coloca o joelho no pescoço da mulher, que cai no chão com a criança nos braços.
O filho mais velho tenta defender a mãe durante a abordagem, mas é impedido por um dos policiais. A Polícia Militar de Minas Gerais disse que a criança não sofreu lesão e que a mulher e o companheiro, de 25 anos, foram presos por porte ilegal de armas.
Uma mulher de 18 anos foi imobilizada por um policial militar enquanto estava com uma criança no colo, no centro da cidade de Itabira, em Minas Gerais, na noite dessa sexta-feira (05). O caso veio à tona por meio de um vídeo que circula nas redes sociais e gerou revolta na população. Nas imagens, é possível observar que o PM coloca o joelho no pescoço da mulher, que cai no chão com a criança nos braços. Polícia Militar #PortalGP1 #GP1 #policiamilitardeminasgerais
Posted by GP1 - O 1º Grande Portal de Notícias do Piauí on Saturday, November 6, 2021
"Durante a abordagem foram apreendidas quatro munições calibre .32 com o homem", disse um trecho da nota.
Nota da Polícia Militar na íntegra
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) esclarece que no início da noite dessa sexta-feira (05/11/21), na cidade de Itabira, região Central de Minas, realizou a prisão em flagrante de um casal por porte ilegal de arma de fogo e munições.
Durante a abordagem foram apreendidas quatro munições calibre .32 com o homem. Para impedir a apreensão da arma de fogo que estava consigo, a mulher se agarrou a uma criança, usando-a como escudo humano e se recusando a largá-la.
OAB-MG
A Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Minas Gerais (OAB-MG) publicou nota na manhã deste sábado afirmando "preocupação" com a abordagem policial usada contra a mulher e que a Diretoria e a Comissão de Direitos Humanos estão acompanhando o caso.
"Operações de enfrentamento ao crime são necessárias, mas devem ser feitas com inteligência, prudência e planejamento. Salientamos que o norte permanente da atuação das forças de segurança deve ser a preservação de vidas, inclusive a dos próprios policiais", disse a instituição.
"Independente das circunstâncias, as forças de segurança devem cumprir suas funções respeitando o universo de direitos e garantias fundamentais previsto na Constituição Federal. Nunca será aceitável que um braço do Estado opere acima das leis", finalizou a OAB-MG.
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