O ônibus de turismo que tombou em um trecho de serra da Rodovia Oswaldo Cruz na manhã deste sábado, 13, deixando ao menos seis mortos, não tinha autorização para operar entre Estados, segundo informação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O veículo estava sob responsabilidade da Andreatur — empresa que atua com o nome fantasia de "Arca" — e tombou na altura do quilômetro 75,8, no sentido Ubatuba, litoral norte de São Paulo.
De acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a Andreatur tem registro para fazer viagens intermunicipais dentro de São Paulo até 2025. No caso do ônibus que tombou, a vistoria era válida até 2022.
A agência apontou, porém, que apesar de a Andreatur ter comunicado uma viagem da capital paulista a Ubatuba, o destino final do ônibus seria a cidade de Paraty, no Rio de Janeiro. Responsável pela fiscalização dos trajetos, a Agência Nacional de Transportes Terrestres informou que o veículo "não poderia estar operando" entre Estados, uma vez que o veículo está inativo no sistema de habilitação da ANTT.
Procurada, a Andreatur ainda não se pronunciou sobre a situação.
Acidente ocorreu na região de São Luiz do Paraitinga, interior de São Paulo
O Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP) informou que o acidente ocorreu na Rodovia SP 125 (Oswaldo Cruz), na altura do quilômetro 75,8, no sentido Ubatuba. No momento do acidente, o ônibus retornava de um trecho de serra da via, no qual é proibida a circulação de ônibus entre os quilômetros 78 e 86 nos sábados, domingos e feriados.
O acidente envolveu também uma caminhonete. O ônibus retornava do trecho de serra da via, na qual é proibida a circulação de ônibus entre os quilômetros 78 e 86 nos sábados, domingos e feriados.
O veículo transportava 66 passageiros, além do motorista. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, 48 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para prontos-socorros e unidades de atendimento de Ubatuba, Taubaté e São Luiz do Paraitinga.
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