O presidente Jair Bolsonaro anunciou neste domingo, 3, que o novo diretor-geral da Polícia Federal será indicado nesta segunda, 4. Apesar de não citar nomes, o mais cotado para a vaga deixada por Maurício Valeixo é Rolando Alexandre de Souza, secretário de Planejamento e Gestão da Abin e número dois de Alexandre Ramagem, barrado de assumir o cargo por liminar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Rolando é considerado homem de confiança de Ramagem e sua indicação é uma forma do Planalto ‘driblar’ a decisão de Moraes colocando alguém próximo de Ramagem e do gosto de Bolsonaro.
Outro nome visto com grande possibilidade de indicação é o delegado Paulo Gustavo Maiurino, atual secretário de segurança do Supremo. O nome é de agrado dos onze ministros da Corte, em especial do presidente do Supremo, Dias Toffoli.
Com 22 anos de carreira, Maiurino foi chefe de escritório em Chuí, na fronteira com o Uruguai, e integrou quadros da PF que investiga crimes financeiros, como o Mensalão, que levou ao banco dos réus nomes como José Dirceu e José Genoino.
Maiurino também foi subsecretário de Segurança Pública no Rio e atuou na pasta de Segurança Pública do Distrito Federal.
Outros dois nomes correm por fora, como o superintendente regional no Amazonas, Alexandre Saraiva, e o delegado Josélio Azevedo de Sousa, que estudou com o atual ministro da Justiça, André Mendonça, na Espanha.
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