O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, encaminhou, na tarde desta sexta, 7, ofício ao juiz federal Marcelo Bretas, da Lava Jato no Rio, solicitando informações sobre tuíte que ele postou sobre o caso Neymar.
As informações foram divulgadas pela Corregedoria Nacional de Justiça. Bretas, titular da 7.ª Vara Federal do Rio, não citou o nome da modelo Nájila Trindade, que acusa Neymar de estupro. O juiz escreveu em sua página: ‘Nem sempre a vítima é a parte mais fraca da relação’.
Preocupante!
— Marcelo Bretas (@mcbretas) June 6, 2019
Suspeitas de fraude ou abuso de direito pela parte “mais vulnerável” devem ser apuradas com rigor, sob pena de deslegitimar as demais situações de efetiva vulnerabilidade.
Nem sempre a vítima é a parte mais fraca da relação.@neymarjr https://t.co/gbPoLer2aD
Postou ainda. “Preocupante! Suspeitas de fraude ou abuso de direito pela parte ‘mais vulnerável’ devem ser apuradas com rigor, sob pena de deslegitimar as demais sistuações de efetiva vulnerabilidade.’
“A conduta do juiz federal pode caracterizar, em tese, conduta que viola os deveres impostos aos magistrados, conforme exposto no artigo 35 da Lei Orgânica da Magistratura (Loman), VIII e artigos 3.º e 4.º do Provimento 71/2018, da Corregedoria Nacional de Justiça”, destacou o ministro Humberto Martins.
Bretas tem cinco dias para prestar as informações à Corregedoria Nacional de Justiça.
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