Nesta segunda-feira (26) a Procuradoria Geral da República informou que suspendeu os acordos de delação de Wesley Batista, proprietário da J&F e de Francisco de Assis e Silva, ex-executivo da empresa. O ministro relator do caso, Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) ainda irá decidir se a suspensão se tornará uma rescisão definitiva.
- Foto: Werther Santana/Estadão ConteúdoWesley Batista
O órgão acredita que os dois “omitiram, de forma intencional, fatos criminosos dos quais eles já tinham conhecimento”. Isso significa que os termos do acordo de colaboração foram infringidos pela dupla. Rodrigo Janot, ex-procurador-geral, já havia se manifestado em 2017 a favor da rescisão das delações de Joesley Batista e Ricardo Saud.
A Procuradoria alega que em um grupo de WhatsApp os executivos sabiam da situação do ex-procurador Marcelo Miller, que ajudou na elaboração dos acordos de leniência e enquanto era membro do Ministério Público Federal, advogava para o grupo J&F. A PGR acredita que a assessoria de Miller teria custado aos executivos R$ 700 mil.
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