A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, foi desaconselhada a visitar o presídio de Aparecida de Goiânia. Nesta segunda-feira (8) a ministra viajou para a capital e se reuniu com autoridades, mas preferiu seguir as orientações e não visitou o presídio, que na última semana foi alvo de três rebeliões e nove mortes.
- Foto: Demétrius Abrahão/Fotoarena/Estadão ConteúdoCármen Lúcia
Mesmo após Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás, dizer que o presídio era seguro para visitas, a ministra foi alertada sobre possíveis explosivos no complexo penitenciário. Alertaram Cármen Lúcia também de que os presos possuem forte armamento. Ela, por precaução, pediu uma nova inspeção, mas não participou.
Não é a primeira vez que a ministra, também presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é aconselhada a não visitar um presídio. Em 2016, durante uma visita ao Rio Grande do Norte, autoridades locais afirmaram não ter condições de garantir a segurança da ministra no presídio de Alcaçuz. Na ocasião havia até campo minado no presídio e meses depois houve massacre de vários presos no local.
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