O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta terça-feira (05), o acordo de delação premiada do doleiro Lúcio Funaro. De acordo com informações do G1, o conteúdo está sob segredo de Justiça.
O acordo entre Funaro e a Procuradoria-Geral da República (PGR) foi assinado no mês passado e remetido ao STF porque o operador financeiro citou nos depoimentos nomes de pessoas com foro privilegiado, entre os quais o do presidente Michel Temer. Os investigadores da Operação Lava Jato apontam Funaro como operador de propinas do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso desde o ano passado.
- Foto: André Dusek/Estadão ConteúdoMinistro Edson Fachin
Na prática, a homologação do acordo dá validade jurídica à delação e permite a abertura de novas investigações com base nos fatos contados pelo delator. Os relatos e provas entregues por Funaro serão incluídos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em uma eventual nova denúncia contra o presidente Michel Temer, por suposta obstrução de Justiça e organização criminosa.
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