O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, mandou soltar novamente o empresário Jacob Barata Filho e o ex-presidente Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro, Lélis Teixeira, que são considerados protagonistas de um esquema de pagamento de propina do setor de transportes no estado. A decisão é dessa sexta-feira, 18 de agosto.
Na quinta-feira (17), o ministro já havia concedido um habeas corpus e mandado soltar os Jacob Barata e Lélis Teixeira, mas no mesmo dia o juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, expediu novos mandados de prisão contra ambos. Agora ele decidiu derrubar a ordem de prisão.
- Foto: Wilton Junior / Estadão ConteúdoMinistro Gilmar Mendes
A atuação de Gilmar no caso tem sido questionada, pois ele já trabalhou como advogado de Barata e também foi padrinho de casamento da filha do empresário. O Ministério Público Federal (MPF) já se manifestou afirmando que o ministro deveria se declarar suspeito e não atuar no caso.
Segundo o G1, quando o ministro foi questionado sobre essa situação, ele afirmou: "Vocês acham que ser padrinho de casamento impede alguém de julgar um caso? Vocês acham que isto é relação íntima, como a lei diz? Não precisa responder”.
Ver todos os comentários | 0 |