- Foto: Lucas Dias/GP1Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra
No final deste mês, o Governo Federal lançará um pacote de medidas de inclusão produtiva para os beneficiários do Bolsa Família, conforme o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, anunciou nesta segunda (13). Entre as medidas, está uma que visa a continuação do benéfico por até dois anos para quem conseguir um emprego com carteira de trabalho assinada.
“Se a pessoa consegue um trabalho remunerado e formal, ela tem que ser incentivada, não pode ser punida com a perda do Bolsa Família. Ela tem que ter mais um ou dois anos recebendo o Bolsa Família até ter uma estrutura mais estável de emprego. Se depois perder o emprego, tem que ter de volta o benefício automaticamente”, disse o ministro, após participar do evento Projeto Brasil de Ideias, no Hotel Copacabana Palace, zona sul do Rio.
Essa medida tem o objetivo de aumentar a formalização do mercado de trabalho, de acordo com o ministro. “Hoje, o Bolsa Família é uma causa importante, senão a maior, da informalidade do mercado de trabalho porque as pessoas morrem de medo de perder o Bolsa Família se arrumar um emprego. E se arrumam um emprego, não querem assinar carteira [de trabalho]”, acrescentou.
A pasta estuda ainda a linha de corte da remuneração para que o beneficiário continue no programa. “Estamos estabelecendo isso. Em princípio, alguma coisa ao redor de quatro, cinco salários mínimos”, afirmou.
De acordo com a Agência Brasil, outra medida do programa, é que os prefeitos que diminuírem a informalidade entre os beneficiários sejam premiados. A ideia é que, no futuro, as famílias que tiverem renda possam sair do Bolsa Família.
“O prefeito vai ganhar um prêmio em recursos para o município e depois um troféu das mãos do presidente da República. É uma maneira de estimular o prefeito. Hoje, ele não tem estímulo nenhum, não tem ganho político com isso e vai passar a ter”, afirmou.
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