O ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, deixou a carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, na manhã desta terça-feira (19). Ele deve seguir para a sede da Justiça Federal, onde vai colocar a tornozeleira eletrônica, que lhe dará o direito e cumprir o resto da pena em prisão domiciliar.
De acordo com informações do G1, o equipamento vai monitorar os passos de Marcelo Odebrecht pelos próximos sete anos e meio. O prazo foi determinado no acordo de delação premiada que ele firmou com a Justiça, em troca de contar o que sabia sobre os esquemas ilegais que as empresas da família dele participaram. Além disso, ele teve que pagar multa de R$ 73,3 milhões à Justiça.
- Foto: Polícia FederalMarcelo Odebrecht
Marcelo, que é o herdeiro de uma das maiores empresas do país, deverá seguir preso no chamado regime fechado diferenciado. Nele, o ex-presidente da Odebrecht vai ficar detido na casa dele, em São Paulo, pelos próximos dois anos e meio. Em seguida, ele terá direito à progressão de regime.
Marcelo Odebrecht foi preso em junho de 2015, na 14ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Erga Omnes. Ele foi condenado a 31 anos e 6 meses de prisão em dois processos, pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa e deixa a prisão graças a um acordo de colaboração premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e do qual participaram outras 76 pessoas ligadas à Odebrecht.
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