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Desembargador Eduardo Gallo acusado de cobrar propinas é afastado

O colegiado decidiu ainda pela abertura de processo administrativo para investigar condutas vedadas pela Lei Orgânica e pelo Código de Ética da Magistratura.

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina afastou o desembargador Eduardo Gallo de Mattos, em sessão nesta sexta-feira (15), por um prazo de 140 dias. O colegiado decidiu ainda pela abertura de processo administrativo para investigar condutas vedadas pela Lei Orgânica e pelo Código de Ética da Magistratura.

Na mesma sessão, os desembargadores deliberaram pela continuidade da sindicância que apura o episódio que envolveu o magistrado e o advogado Felisberto Córdova, que acusou Gallo de cobrar propinas de R$ 700 mil durante uma sessão da 1ª Câmara Civil da Corte.


  • Foto: Divulgação/TJ-SCEduardo Gallo de MattosEduardo Gallo de Mattos

Contra ele, também recaem denúncias de mulheres sobre agressões no trânsito e violência doméstica.

O desembargador da 1ª Câmara Civil de Santa Catarina Eduardo, Gallo de Mattos, é investigado por violência contra a ex-mulher, Liliane Mello, e foi alvo de boletim de ocorrência por tentar agredir outra mulher, em uma briga de trânsito em Florianópolis.

Um dos casos foi arquivado pelo Conselho Nacional de Justiça e o outro continua sob investigação, que também já abriu processo para apurar o suposto pedido de propinas denunciado no dia 3 de agosto pelo advogado Felisberto Odilon Córdova.

O vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Borges Andrada, pediu ao CNJ duas apurações de infração disciplinar contra o desembargador Eduardo Gallo por duas acusações de violência contra mulheres.

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