O Ministério Público Federal detectou mais de 1 milhão de casos de fraude no Programa Bolsa Família em todos os estados brasileiros. Estima-se que somente entre 2013 e 2014, pelo menos 2,6 bilhões de reais reservados ao Bolsa Família foram destinados a quem não precisava.
A varredura feita em parceria com a Receita Federal, Tribunal de Contas e Tribunal Superior Eleitoral, mostrou, que entre os que receberam indevidamente o auxílio no período estão funcionários públicos, doadores de campanha e até mortos.
A procuradora que coordenou a pesquisa, Renata Ribeiro Baptista, informou que só de funcionários públicos foram 585 mil beneficiários ilegais e que esse tipo de fraude não dispõe de um comando centralizado. "Nasce daquele microcosmo do município em que o cadastrador conhece quem está sendo habilitado e não tem interesse em realizar uma fiscalização correta sobre suas condições de pobreza", afirmou.
O levantamento encontrou ainda 90 mil beneficiários que doaram a políticos ou partidos, valores iguais ou superiores aos recebidos no programa. Além disso, vários beneficiários sem CPF foram registrados e mais de 318 mil eram donos de empresas.
De acordo com informações da Veja, o Ministério Público estimou que 4,5% do total investido no período foram desviados, contabilizando R$ 2,6 bilhões. Mas para a procuradora Renata Baptista, esta estimativa ainda é “conservadora” e muitas fraudes ficaram foram do levantamento, podendo ainda, aumentar o prejuízo. "Apenas servidores com quatro ou menos familiares entraram no estudo."
A pesquisa aponta ainda que com o valor desviado seria possível fazer cerca de 30 mil casas pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O valor mensal do Bolsa Família (a partir de 77 reais por pessoa) é destinado exclusivamente a brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza.
Imagem: Reprodução/JornalggnEstima-se que somente entre 2013 e 2014, pelo menos 2,6 bilhões de reais reservados ao Bolsa Família foram destinados a quem não precisava
A varredura feita em parceria com a Receita Federal, Tribunal de Contas e Tribunal Superior Eleitoral, mostrou, que entre os que receberam indevidamente o auxílio no período estão funcionários públicos, doadores de campanha e até mortos.
A procuradora que coordenou a pesquisa, Renata Ribeiro Baptista, informou que só de funcionários públicos foram 585 mil beneficiários ilegais e que esse tipo de fraude não dispõe de um comando centralizado. "Nasce daquele microcosmo do município em que o cadastrador conhece quem está sendo habilitado e não tem interesse em realizar uma fiscalização correta sobre suas condições de pobreza", afirmou.
O levantamento encontrou ainda 90 mil beneficiários que doaram a políticos ou partidos, valores iguais ou superiores aos recebidos no programa. Além disso, vários beneficiários sem CPF foram registrados e mais de 318 mil eram donos de empresas.
De acordo com informações da Veja, o Ministério Público estimou que 4,5% do total investido no período foram desviados, contabilizando R$ 2,6 bilhões. Mas para a procuradora Renata Baptista, esta estimativa ainda é “conservadora” e muitas fraudes ficaram foram do levantamento, podendo ainda, aumentar o prejuízo. "Apenas servidores com quatro ou menos familiares entraram no estudo."
A pesquisa aponta ainda que com o valor desviado seria possível fazer cerca de 30 mil casas pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O valor mensal do Bolsa Família (a partir de 77 reais por pessoa) é destinado exclusivamente a brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza.
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