O vice-presidente do Facebook na América Latina e no Brasil, o argentino Diego Jorge Dzogan, foi preso na manhã de hoje (primeiro de março), pela Polícia Federal, através da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, por não colaborar com investigações criminais.
De acordo com o Extra, Diego foi preso na própria residência em São Paulo. Ele teve mandado de prisão preventiva decretada pela Justiça Criminal de Sergipe por decorrência de um descumprimento de ordem judicial, ao recusar a quebra de sigilos do aplicativo WhatsApp, que faz parte da empresa Facebook, que ajudaria na investigação sobre o crime organizado e no combate ao tráfico de drogas.
Mesmo após a justiça aumentar a multa de R$ 50 mil para R$ 1 milhão em caso de descumprimento, a empresa não atendeu ao pedido da polícia federal. Em dezembro de 2015, o aplicativo foi bloqueado como forma de represália.
Nota da Polícia Federal sobre o caso
Na manhã de hoje, 01/03, na cidade de São Paulo/SP, Policiais Federais deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pelo Juízo Criminal da Comarca de Lagarto/SE, Dr. Marcel Maia Montalvão, em face de cidadão argentino residente no Brasil, representante do Facebook para a América do Sul.
Tal prisão foi representada pela Polícia Federal do Estado Sergipe, considerando o reiterado descumprimento de ordens judiciais em investigações que tramitam em segredo de justiça e que envolvem o crime organizado e o tráfico de drogas.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, como o mandado de prisão contra Dzodan é preventivo, ele só será solto se apresentar um habeas corpus.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ) do Sergipe informou, nesta terça-feira, que o caso corre em segredo de Justiça e que, por isso, não poderia dar detalhes sobre a prisão de Dzodan.
Nota da Justiça Criminal de Sergipe
O juiz da Vara Criminal de Lagarto (SE), Marcel Maia Montalvão, informa a respeito das indagações sobre uma ordem de prisão do senhor Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook. Trata-se de um processo que corre em segredo de justiça, podendo informar apenas que trata-se de um processo de tráfico de drogas interestadual, em que a Polícia Federal solicitou ao juízo a quebra do sigilo de mensagens trocadas no whatsApp. O que foi deferido pelo magistrado.
No entanto, a empresa Facebook, mesmo diante de três oportunidades não liberou as conversas solicitadas à Policia Federal. Sendo assim, o magistrado determinou uma multa de R$ 50 mil caso a ordem não fosse cumprida, a empresa não atendeu. A multa foi elevada para R$ 1 milhão e, também, a empresa Facebook não cumpriu a determinação judicial de quebra do sigilo das conversas do aplicativo whatsApp.
Diante das reiteradas determinações descumpridas, o juiz Marcel Maia decretou a prisão do responsável pela empresa no Brasil, o senhor Diego Dzodan, por impedir a investigação policial, com base no artº 2º, §1º, da Lei 12.850/2013.
Imagem: Reprodução/FacebookVice-presidente do Facebook na América Latina, o argentino Diego Jorge Dzogan
De acordo com o Extra, Diego foi preso na própria residência em São Paulo. Ele teve mandado de prisão preventiva decretada pela Justiça Criminal de Sergipe por decorrência de um descumprimento de ordem judicial, ao recusar a quebra de sigilos do aplicativo WhatsApp, que faz parte da empresa Facebook, que ajudaria na investigação sobre o crime organizado e no combate ao tráfico de drogas.
Mesmo após a justiça aumentar a multa de R$ 50 mil para R$ 1 milhão em caso de descumprimento, a empresa não atendeu ao pedido da polícia federal. Em dezembro de 2015, o aplicativo foi bloqueado como forma de represália.
Nota da Polícia Federal sobre o caso
Na manhã de hoje, 01/03, na cidade de São Paulo/SP, Policiais Federais deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pelo Juízo Criminal da Comarca de Lagarto/SE, Dr. Marcel Maia Montalvão, em face de cidadão argentino residente no Brasil, representante do Facebook para a América do Sul.
Tal prisão foi representada pela Polícia Federal do Estado Sergipe, considerando o reiterado descumprimento de ordens judiciais em investigações que tramitam em segredo de justiça e que envolvem o crime organizado e o tráfico de drogas.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, como o mandado de prisão contra Dzodan é preventivo, ele só será solto se apresentar um habeas corpus.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ) do Sergipe informou, nesta terça-feira, que o caso corre em segredo de Justiça e que, por isso, não poderia dar detalhes sobre a prisão de Dzodan.
Nota da Justiça Criminal de Sergipe
O juiz da Vara Criminal de Lagarto (SE), Marcel Maia Montalvão, informa a respeito das indagações sobre uma ordem de prisão do senhor Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook. Trata-se de um processo que corre em segredo de justiça, podendo informar apenas que trata-se de um processo de tráfico de drogas interestadual, em que a Polícia Federal solicitou ao juízo a quebra do sigilo de mensagens trocadas no whatsApp. O que foi deferido pelo magistrado.
No entanto, a empresa Facebook, mesmo diante de três oportunidades não liberou as conversas solicitadas à Policia Federal. Sendo assim, o magistrado determinou uma multa de R$ 50 mil caso a ordem não fosse cumprida, a empresa não atendeu. A multa foi elevada para R$ 1 milhão e, também, a empresa Facebook não cumpriu a determinação judicial de quebra do sigilo das conversas do aplicativo whatsApp.
Diante das reiteradas determinações descumpridas, o juiz Marcel Maia decretou a prisão do responsável pela empresa no Brasil, o senhor Diego Dzodan, por impedir a investigação policial, com base no artº 2º, §1º, da Lei 12.850/2013.
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |