A Odebrecht iniciou a assinatura nesta quinta-feira (01) do acordo de leniência com procuradores que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato. O acordo, que inclui outros países, como os Estados Unidos e a Suíça, prevê uma multa de 6,7 bilhões de reais com prazo de pagamento de 20 anos. O grupo baiano também divulgou um comunicado em que pede desculpas ao País por ter participado, nos últimos anos, de práticas "impróprias".
De acordo com a Veja, com a leniência, que é uma espécie de delação premiada de empresas, a companhia admite irregularidades em contratos com o governo e em troca, poderá continuar sendo contratada pelo poder público. Parte dos executivos da empresa já está em Brasília para começar a assinar os acordos de delação premiada.
O último entrave na mesa para o acordo estava relacionado ao valor que seria pago pela empresa aos Estados Unidos, como multa da leniência negociada entre as autoridades americanas, o Brasil e a Suíça. Os EUA pressionavam por um valor maior, gerando um impasse na reta final das negociações. Como o dinheiro será repartido entre os três países, a exigência de montante maior pelos americanos gerou um problema na negociação.
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