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Operação Positus investiga fraude em fundo dos Correios

Os agentes federais acreditam que os desvios podem chegar a R$ 180 milhões no fundo.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (17) a Operação Positus para investigar o Postalis, fundo de pensão dos Correios, alvo de má gestão. Os agentes federais acreditam que os desvios podem chegar a R$ 180 milhões no fundo.

Segundo o G1, a ação acontece no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Para, e Paraíba. A Justiça expediu sete mandados de busca e apreensão. Um mandado de prisão preventiva foi expedido para Fabrizio Neves, ex-gestor do fundo, o principal investigado na operação.

Imagem: DivulgaçãoOs agentes federais acreditam que os desvios podem chegar a R$ 180 milhões no fundo. (Imagem:Divulgação)Os agentes federais acreditam que os desvios podem chegar a R$ 180 milhões no fundo.

O ex-diretor do Postalis estaria morando nos Estados Unidos e teria solicitado um passaporte italiano há alguns meses. Neves está foragido e integra atualmente a lista vermelha da Interpol.

Investigadores brasileiros estão trabalhando junto com policiais norte-americanos, italianos e a Interpol para localizá-lo e prendê-lo. A última informação que e sabe sobre Neves é que ele teria viajado há dois meses para a Espanha.

Investigações

Nas investigações apresentadas pela Polícia Federal, foram encontrados dois fundos de investimentos do Postalis, contendo mais de R$ 370 milhões em recursos aplicados que teriam sido geridos de forma fraudulenta.

O esquema funcionava com a compra de títulos do mercado de capitais, por uma corretora americana que os revendia por um valor maior para empresas com sede em paraísos fiscais ligadas aos investigados. Os títulos eram adquiridos pelos fundos do Postalis com um aumento ainda maior no valor do título.

Outra operação


Na manhã desta quinta-feira (17), a Polícia Federal deflagrou a Operação Sangue Negro. O intuito da ação é investigar o desvio de dinheiro da Petrobras para o pagamento de propina iniciado em 1997. A empresa holandesa SBM e a estatal brasileira estão relacionadas em um esquema de corrupção.

A ação está acontecendo no Rio de Janeiro, Angra dos Reis (RJ) e Curitiba (PR). Os agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão além de quatro mandados de prisão preventiva, dois deles foram expedidos contra ex-diretores da Petrobras que foram presos durante a Operação Lava Jato: Renato Duque e Jorge Zelada.

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