O acusado pela morte do cartunista Glauco Villas Boas e de seu filho Raoni, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, de 25 anos, permanecerá por pelo menos três anos internado no Complexo Médico Penal do Paraná, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. A sentença tinha sido proferida pelo juiz da 3ª Vara Federal Criminal de Foz do Iguaçu, Mateus de Freitas Cavalcanti Costa, em 27 de maio. Como não houve recurso nem do Ministério Público e nem dos advogados do acusado, o juiz federal substituto da mesma Vara, Leandro Cadenas Prado, assinou terça-feira a execução definitiva, não cabendo mais recursos à decisão.
Cadu foi considerado inimputável por ser portador de esquizofrenia paranoide e, em consequência, incapaz de perceber a gravidade dos atos. De acordo com a sentença, a doença teria sido agravada "por conta do consumo imoderado de substâncias alucinógenas, do fanatismo religioso e da crença no sobrenatural". "Ele não está preso, mas internado em tratamento", disse Prado. "Dentro de três anos, se eventualmente houver uma melhora, pode sair em liberdade." Para que isso ocorra, um laudo deverá ser apresentado atestando o fim da periculosidade do acusado para a sociedade.
Villas Boas e seu filho foram mortos na madrugada do dia 12 de março de 2010 no sítio em que moravam, em Osasco (SP). Cadu conhecia o cartunista, pois frequentava a Igreja Céu de Maria, que Villas Boas havia fundado. As investigações apontaram que ele teria chegado ao local em um carro dirigido pelo seu amigo Felipe Iasi, que alegou estar sob ameaça. Iasi foi considerado inocente pelo Ministério Público Federal do Paraná.
A polícia levantou que Cadu pretendia que Glauco testemunhasse perante familiares de que o rapaz seria a reencarnação de Jesus Cristo. Como o cartunista teria se recusado, ele mostrou uma arma e ameaçou atirar, o que somente aconteceu quando Raoni chegou e houve discussão. Logo depois, o rapaz escondeu-se em um matagal antes de se dirigir para Foz do Iguaçu, com um carro roubado em São Paulo, na tentativa de fugir para o Paraguai. Ele foi preso no dia 14 de março, após atirar contra policiais federais que tentavam detê-lo.
Cadu foi considerado inimputável por ser portador de esquizofrenia paranoide e, em consequência, incapaz de perceber a gravidade dos atos. De acordo com a sentença, a doença teria sido agravada "por conta do consumo imoderado de substâncias alucinógenas, do fanatismo religioso e da crença no sobrenatural". "Ele não está preso, mas internado em tratamento", disse Prado. "Dentro de três anos, se eventualmente houver uma melhora, pode sair em liberdade." Para que isso ocorra, um laudo deverá ser apresentado atestando o fim da periculosidade do acusado para a sociedade.
Villas Boas e seu filho foram mortos na madrugada do dia 12 de março de 2010 no sítio em que moravam, em Osasco (SP). Cadu conhecia o cartunista, pois frequentava a Igreja Céu de Maria, que Villas Boas havia fundado. As investigações apontaram que ele teria chegado ao local em um carro dirigido pelo seu amigo Felipe Iasi, que alegou estar sob ameaça. Iasi foi considerado inocente pelo Ministério Público Federal do Paraná.
A polícia levantou que Cadu pretendia que Glauco testemunhasse perante familiares de que o rapaz seria a reencarnação de Jesus Cristo. Como o cartunista teria se recusado, ele mostrou uma arma e ameaçou atirar, o que somente aconteceu quando Raoni chegou e houve discussão. Logo depois, o rapaz escondeu-se em um matagal antes de se dirigir para Foz do Iguaçu, com um carro roubado em São Paulo, na tentativa de fugir para o Paraguai. Ele foi preso no dia 14 de março, após atirar contra policiais federais que tentavam detê-lo.
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