A crise financeira dos Correios se agravou, desta vez com o atraso no pagamento dos salários dos servidores, especialmente os de São Paulo, que não receberam os vencimentos previstos para o último dia útil do mês.

O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios, Telégrafos e Similares de São Paulo (Sintect-SP) protocolou um ofício cobrando uma resposta da direção da estatal.

Foto: Divulgação/ Marcelo Camargo/Agência Brasil
Agência dos Correios

Sob a gestão de Fabiano Silva dos Santos , os Correios registraram o maior prejuízo de sua história, acumulando um rombo de R$ 3,2 bilhões. Atualmente, a estatal enfrenta risco de insolvência, situação em que as dívidas superam seus ganhos.

Na última sexta-feira (31), o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, afirmou que o déficit da estatal está diretamente relacionado à taxa popularmente conhecida como "taxa das blusinhas", imposta pelo Governo Lula.

Fabiano Silva destacou que o valor de R$ 3,2 bilhões é um resultado preliminar e que o balanço consolidado só será conhecido em março, mas a tendência é que a estimativa se confirme. Ele também ressaltou que a estatal já adota medidas para equilibrar as contas.