Uma nova massa de ar quente e seco vai se estabelecer sobre o Brasil na primeira semana de setembro, dando início a uma nova onda de calor a partir de segunda-feira, 02 de setembro. O Piauí será um dos estados atingidos pelas temperaturas elevadas. As informações são do Climatempo .
Conforme o serviço de meteorologia, o calor pode persistir até a segunda quinzena de setembro em algumas áreas. A reta final do inverno no Brasil, que se estende até 21 de setembro, será marcada por temperaturas elevadas. Este calor intenso não é atípico, pois a insolação e a radiação solar aumentam à medida que o equinócio da primavera se aproxima.
“Isso favorece o maior aquecimento do solo e do ar também! Isto tudo somado aos dias cada vez mais longos faz com o que o ar quente ganhe cada vez mais força”, informou o Climatempo.
Fim da onda de calor
Uma mudança nas condições climáticas só deve ocorrer com a chegada de uma frente fria a partir de 19 de setembro, que trará um ar mais frio e reduzirá o calor em alguns estados.
Até lá, o Brasil deve enfrentar temperaturas extremas e baixa umidade do ar, especialmente em regiões como o sul de Mato Grosso, interior de São Paulo, Triângulo Mineiro, Mato Grosso do Sul e Goiás. A umidade do ar pode cair abaixo de 12%, o que agrava o risco de queimadas e prejudica a qualidade do ar.
O que é uma onda de calor?
Uma onda de calor é um fenômeno meteorológico caracterizado por temperaturas muito acima da média em uma determinada região por vários dias consecutivos. Geralmente, os meteorologistas consideram uma onda de calor quando as temperaturas estão pelo menos 5 °C acima da média por um período de cinco dias ou mais.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) define uma onda de calor quando há um aumento de 5 °C na temperatura em relação à média mensal, independentemente da duração.
Para que uma onda de calor ocorra, são necessários dois principais fatores climáticos: massas de ar quente e seco e bloqueios atmosféricos. Os bloqueios atmosféricos são circulações de ventos na alta atmosfera que atuam como barreiras, impedindo o avanço de massas de ar. Esses bloqueios favorecem o fortalecimento de massas de ar quente e seco e impedem o deslocamento de frentes frias.