Um empresário foi preso nesse sábado (08) na investigação que apura a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, encontrada morta no último dia 28 de maio. José Máximo Silva de Oliveira se entregou com a presença do advogado na delegacia de Manaus, segundo o delegado Cícero Túlio.

Dono de uma clínica veterinária, José Máximo era é o principal suspeito de fornecer cetamina à família da vítima. Ele era o último foragido sob a suspeita de fornecer o anestésico à família da ex-sinhazinha.

Foto: Reprodução
Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido

Já Bruno Roberto, o ex-namorado e Hatus Silveira, coach de Djidja foram detidos na noite de sexta-feira (07), também suspeitos de integrar a “seita” religiosa que incentivava o uso do anestésico, tradicionalmente usado para a sedação de humanos e animais.

Relembre o caso

Dilemar Cardoso, apelidada de Djidja, foi encontrada morta no dia 28 de maio, em Manaus, com sinais de overdose de cetamina, substância anestésica que causa efeitos alucinógenos, sensação de bem-estar e tem potencial sedativo quando usada como droga recreativa.

A suspeita é de que ela tenha sofrido uma overdose durante um rito da família, que já era investigada por liderar um grupo religioso que forçava seguidores a usar cetamina para “transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”, segundo a polícia.