A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (27), parecer a favor da manutenção da prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e de Rivaldo Barbosa , ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Eles estão presos desde março por suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

No parecer, o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, afirma que a prisão dos acusados é necessária para garantia da ordem pública e o andamento das investigações.

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados - Tomaz Silva/Agência Brasil - Alerj
Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa

“Esse quadro, em virtude do qual se justificou a decretação das prisões que os denunciados pretendem agora ver revogadas, não sofreu nenhuma alteração. Os elementos fáticos permanecem rigorosamente os mesmos, não havendo, portanto, motivo para que se desfaçam as decisões que foram, com base neles, proferidas”, argumentou o procurador.

Foi analisado pedido de soltura feito pela defesa dos investigados, sob alegação de que não há risco de fuga e que medidas alternativas à prisão poderiam ser determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

Os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa foram para o banco dos réus no último dia 18, respondendo pelos crimes de homicídio e organização criminosa.