Nesta sexta-feira (13), a Procuradoria-Geral de Justiça de Pernambuco (PGJ-PE) decidiu arquivar parte da Operação Integration, que investigava o envolvimento do cantor e empresário Gusttavo Lima e dos sócios da casa de apostas Vai de Bet em um suposto esquema de lavagem de dinheiro.
A decisão atende ao pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e contraria a determinação da juíza Andrea Calado, da 12ª Vara Criminal da Capital, que havia solicitado a continuidade das investigações. O MPPE concluiu que não foram apresentados elementos suficientes para justificar o prosseguimento das apurações envolvendo os crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa em relação à casa de apostas e ao cantor.
O Ministério Público também informou que as atividades da Vai de Bet não possuem ligação com outros investigados ou empresas envolvidas no caso, como a HSF Entretenimento e Promoção de Eventos, pertencente ao empresário Darwin Henrique da Silva Filho, que atua em outro serviço de apostas.
Além disso, a Procuradoria destacou que aguarda a análise de dados obtidos por meio da quebra dos sigilos bancário e fiscal da Zelu Brasil, empresa que teria intermediado pagamentos para as casas de apostas Esportes da Sorte e Vai de Bet.
Embora não existam provas de conexão direta entre as empresas, a subprocuradora recomendou que a documentação da Operação Integration seja enviada ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) para possíveis desdobramentos em âmbito local.
Por fim, o cantor Gusttavo Lima, que inicialmente foi acusado de participação na negociação de uma aeronave, também teve seu nome retirado do caso. A PGJ concluiu que não há indícios suficientes para embasar a abertura de uma ação penal contra ele.