O Governo Lula receberá caravanas de militantes em Brasília em janeiro de 2024, com o intuito de incluir pautas progressistas e de esquerda no Plano Nacional de Educação 2024-2034. Dentre os movimentos sociais convidados, estão MST e o CUT.
No documento-base da Conferência Nacional de Educação 2024, feito pelo presidente e pelo Ministério da Educação em outubro deste ano, “se faz urgente a contraposição efetiva do Estado, nas suas diversas esferas federativas, às políticas e propostas ultraconservadoras”.
Dentre os alvos, estão os colégios cívico-militares e o homescholling, além dos grupos que “promovem o agronegócio” por meio da educação.
Guerra contra iniciativas do agro
O combate ao agronegócio tem como principal alvo o programa De Olho no Material Escolar, originado no interior do São Paulo em 2020, e que combate conteúdos distorcidos sobre a agropecuária no Brasil. Outra iniciativa é o Agrinho, feito pela Federação da Agricultura do Paraná (Faep) em 1996.
Para a instituição, “os ataques ao Programa Agrinho, consolidado na educação do Paraná e com diversos exemplos de contribuição para formação do cidadão, são infundados, e têm como origem pessoas despreparadas, que não conhecem a essência do trabalho e que, em muitos casos, colocam a ideologia à frente da educação”.