O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, amarga sua primeira derrota como articulador do presidente Jair Bolsonaro. Nessa terça-feira (10) a Câmara dos Deputados rejeitou a PEC que propunha o voto impresso em eleições, plebiscito e referendos, uma das maiores bandeiras do chefe do executivo.
A derrota de Ciro não aconteceu somente entre os aliados do Congresso, mas sim em seu próprio partido. Dentre os 41 deputados federais do Progressistas, apenas 16 parlamentares foram favoráveis ao voto impresso auditável.
Dos progressistas do Piauí, apenas a deputada Iracema Portella, ex-mulher de Ciro, foi a favor da PEC. Além de Átila Lira, a deputada Margarete Coelho, que é "amiga" do ministro e foi eleita graças a ele, votou contra a proposta.
A derrota de Ciro foi destaque nas redes sociais. O jornalista Allan dos Santos desejou que Ciro tenha “serventia” na Casa Civil, já que na Câmara ele “foi para além da inutilidade”.
O PP tem 41 deputados, só 16 votaram pelo voto impresso auditável. Tomara que Ciro Nogueira tenha outra serventia na Casa Civil, pois para o voto impresso auditável ele foi para além da inutilidade.
— "Está com som?" (@allanldsantos) August 11, 2021
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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