O vereador de Teresina, Bruno Vilarinho, presidente do PRD no Piauí, está na mira de parte dos suplentes da sigla. A Coluna levantou que o grupo está enfurecido com a atenção dispensada pelo dirigente – ou a falta dela – desde o fim das eleições municipais de 2024, quando ele foi o segundo mais votado na capital piauiense, com 7.992 votos.
O grupo cobra o de sempre no meio: poder indicar pessoas para espaços administrativos na gestão municipal. Segundo a fonte ouvida pela Coluna, apenas o próprio Bruno Vilarinho e Alan Brandão, superintendente da SDU Norte, indicaram nomes até o momento, na própria pasta administrada por Alan.
O grupo de suplentes ameaça deixar a sigla sob o argumento de que conquistaram bom número de votos, o que não pode ser ignorado por Vilarinho, que “deveria pensar mais no futuro”, nas palavras de nossa fonte. Com efeito, os quatro suplentes mais votados da sigla (capitão Roberval Queiroz, Paulo Roberto da Iluminação, Graça Amorim e Renato Berger) receberam a confiança de 17.311 eleitores, juntos.
“Ele não está mexendo com criança não, tem que respeitar quem teve voto. Às vezes o cara só pensa agora, mas no futuro pode ser que nenhum partido queira ele, porque ele já agiu assim no PTB, por exemplo. Quem que confiaria nele?”, confidenciou a fonte encolerizada deste colunista.
O que diz Bruno Vilarinho
Ouvido pela Coluna com antecipação, Bruno Vilarinho afirmou que está disposto a conversar com os suplentes, mas que respeitará a decisão de quem quiser sair.
“Eu recebo isso com muita tranquilidade. Todos sabem que ser presidente de um partido não é fácil, principalmente de um partido que iniciou agora [como é o PRD], um partido que não tem recursos próprios e que não tem apoio da Executiva Nacional. Nós temos tentado ao máximo pelo partido e já conseguimos algum espaço na Prefeitura ocupado pelo primeiro suplente do partido, que é o ex-vereador Alan Brandão. A gente tem sempre buscado o diálogo, mas é uma questão de escolha partidária, de onde fica, de onde sai, se disputa a eleição ou não, tudo isso é individual. Eu, como presidente do partido, estou aberto a conversar e, se alguém tem essa decisão de sair, a gente aceita de maneira tranquila, respeitando a decisão de cada um”, afirmou Bruno Vilarinho.
Há a expectativa de uma reunião com o presidente do partido, o que pode acontecer ainda na data de publicação deste texto até a próxima semana, conforme a fonte da Coluna.
Vaticínio de nossa fonte
A fonte da Coluna arriscou o seguinte: “Ele [Bruno Vilarinho] é líder do prefeito, mas ele nem foi escolhido pelo prefeito, foi o secretário Ayres quem indicou ele na verdade. Ele não passa seis meses como líder do prefeito, porque o cara é fraco”. O colunista tem suas dúvidas a respeito dessa previsão.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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