O Supremo Tribunal Federal foi acionado nesta sexta-feira (14) pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicano-RJ) para arquivar as investigações do caso das “rachadinhas”, que acontece na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. As informações são da TV Globo.
De acordo com o Ministério Público, o esquema das “rachadinhas” envolvia assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro, deputado estadual na época, que devolviam parte da remuneração que recebiam. Ainda segundo o MP, Flávio Bolsonaro desviou mais de 6 milhões de reais dos cofres da Assembleia Legislativa. Flávio Bolsonaro também é suspeito de ter “lavado” o dinheiro na loja de chocolates que mantinha e também na compra e venda de imóveis. Fonte: Microsoft News.
Os corruptos estão sempre procurando fugir de suas responsabilidades. No entanto, os seus patrimônios crescem como mágica e querem que se acredite em suas honestidades.
Este país, de cobertor rico, agasalha há muito tempo a desonestidade de políticos, que abraçam a vida pública apenas para tirar vantagem da coisa pública. Como muitos políticos são abonados e têm condição de custear banca advocatícia especializada em defender políticos através da conhecida chicana jurídica, eles estão sempre apelando aos tribunais e, na maioria das vezes, são bem sucedidos, lamentavelmente. Se fosse um elemento pobre, emaranhado na Justiça, a sua punição ocorreria com celeridade.
Não podemos deixar de registrar aqui o empenho descomunal do presidente da República em defender com unhas e dentes e procurando dificultar ao máximo a investigação de seu filho, o que contraria a sua bandeira de campanha de combater a corrupção política. Ou seja, a corrupção alheia deve ser combatida com o rigor da lei, agora, a corrupção familiar, não, esta é invenção da oposição e não deve ser investigada. Quem não deve não teme, diz a máxima popular.
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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