- Foto: DivulgaçãoJúlio César Cardoso
Segundo a revista Crusoé, o então vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), foi flagrado pela Polícia Federal com dinheiro escondido entre as nádegas.
O dinheiro foi encontrado durante a operação Desvid19, que apura esquema de desvio de verbas públicas destinadas ao combate à pandemia da covid-19 em Roraima. A operação cumpriu sete mandados de busca e apreensão em Boa Vista (RR).
Triste país dilapidado por políticos corruptos que o voto obrigatório irresponsável elege e reelege, para a desgraça do Brasil.
Já se teve notícia de político com dinheiro escondido nas cuecas e nas meias. Agora, até nas nádegas sujas desses malfeitores, travestidos de políticos, o dinheiro da nação é encontrado.
Por isso, essa cambada de mequetrefes vai para a vida pública. Vai apenas para roubar o Erário. Muito vergonhoso. E depois querem ser chamados de homens públicos honestos. São honestos, sim, mas com a sua forma fraudulenta de agir, de tirar proveito da coisa pública.
Enquanto isso, temos um país repleto de miseráveis e desempregados, muita gente passando fome e necessidade porque elementos desqualificados como esse “senador” continuam a fazer a festa com o dinheiro público: dinheiro da saúde, da educação etc.
Quem já assistiu a esse sacripanta senador discursar no Senado, reprovando com veemência a corrupção política, fica desapontado, mas ao mesmo tempo ciente de que o país está diante de um bando de patifes, travestidos de políticos, que não se cansam de desmoralizar a República e de se locupletar com o dinheiro dos contribuintes, respeitadas, obviamente, algumas exceções de políticos honrados.
No período pós-redemocratização, o que se viu mais é político larápio se locupletando com o dinheiro da nação. E isso pode ser comprovado com a eclosão do Mensalão e da Lava-Jato, instrumentos que desmascararam um verdadeiro sindicado de criminosos políticos, que este governo tenta agora desmontar.
A política no país é uma farra de desperdício do dinheiro público. Os gabinetes de parlamentares são um antro do empreguismo imoral. Léo Índio, parente da família Bolsonaro, é empregado, desde abril de 2019, no gabinete do senador Chico Rodrigues e recebe quase R$ 15 mil mensais. Portanto, está tudo contaminado pela gangue política que se apoderou do Brasil.
Caso se confirme a irregularidade praticada pelo senador Chico Rodrigues, a sua cassação e prisão são providências necessárias. Aliás, o ministro STF, Luís Roberto Barroso, em boa hora, determinou a suspensão de mandato do parlamentar por três meses, porque se for esperar atitude moralizante do estamento, como sói acontecer, nada aconteceria ao senador.
O senador Chico Rodrigues é mais um exemplo de parlamentar eleito pelo instituto do voto obrigatório, responsável pela eleição e reeleição de elementos inescrupulosos. Cabe ao eleitor, no entanto, mais responsabilidade aos escolher os candidatos.
Como medida extrema inibidora, deveria haver, no país, pena de morte ou prisão perpétua para político criminoso.
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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