- Foto: DivulgaçãoJúlio César Cardoso
Em 30/09/2019, o ex-presidente Lula divulgou carta escrita à mão informando que não aceita sair da prisão enquanto a sua condenação não for considerada nula. Lula fez jus ao regime semiaberto.
A arrogância de Lula não tem limite. Agora ele quer se igualar a Jesus Cristo. Se estivesse preso em unidade prisional similar à destinada a Fernandinho Beira-Mar e Marcola, não estaria desdenhando o semiaberto. Mas a sua nada humildade revela o seu lado presunçoso de não querer perder as mordomias desfrutadas na Polícia Federal.
É um grande vivaldino, uma vergonha ao país! Locupletou-se com o dinheiro da nação e fez da política ambiente sórdido para suas incursões corruptas, mas se considera um injustiçado.
Injustiçados são todos os desassistidos brasileiros enganados por Lula, que desviou recursos dos pobres para engordar o seu bolso e a sua conta bancária.
Condenado legalmente em três instâncias, ainda assim Lula tem a ousadia de menosprezar o Judiciário, elevando o tom de sua conhecida rebeldia de ativista sindical.
Infelizmente, não temos um STF forte, confiável, com independência política e que julgue com imparcialidade todos os indivíduos da mesma forma. Se a máxima constitucional de que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, fosse respeitada, Lula estaria cumprindo a sua pena em prisão comum.
Onde está escrito, na Constituição ou noutro normativo, que um ex-presidente da República condenado (legalmente) pela Justiça purgue a sua ilicitude em dependência da Polícia Federal?
Para corroborar a aberração da STF ao julgar pessoas pelo status (politico), olvidando o Art. 5º CF, eis que o tribunal, no início de agosto, em momento de extrema benevolência decidiu por 10 votos a 1 garantir a permanência de Lula no presídio “cinco estrelas” da Polícia Federal, em Curitiba.
Assim, dificilmente o STF obrigará Lula a usar o seu direito de mudar de regime prisional.
Júlio César Cardoso
Servidor Federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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