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Por 44 votos a 26, o Senado devolve mandato a Aécio Neves


  • Foto: DivulgaçãoJúlio César CardosoJúlio César Cardoso

* Por Júlio César Cardoso

O país precisa expurgar os seus indecorosos políticos e corrigir a sua forma de eleição, porque o quadro político existente denuncia que o voto obrigatório tem se constituído em um dos instrumentos negativos de eleger e reeleger políticos corruptos.


Por outro lado, se não houver outra intervenção no país para moralizar a politica e pôr ordem no Brasil, inclusive, abro aqui um parêntese, para combater os narcotraficantes e sobrestar os movimentos que tentam destruir os valores morais da família, através da doutrinação da ideologia de gênero nas escolas, a vida aqui ficará muito complicada.

Feitas as digressões acima, enfatizo a dificuldade de se combater a bandidagem explícita dentro do Congresso Nacional, não obstante os diversos depoimentos e gravações mostram as relações promíscuas de parlamentares e governantes.

Parece que todos os denunciados combinaram jurar inocência e desqualificar a figura dos acusadores, tal é a refutação uníssona dos acusados. Só que contra fatos não há argumentos, pois as provas estão aí: gravações revelando propinas ao PMDB e PT, mala de dinheiro arrastada por ruas de São Paulo ou guardada aos montes em apartamento na Bahia de Geddel Vieira e por aí vai...

Os políticos envolvidos na Lava Jato querem arrancar o fígado do denodado juiz Sérgio Moro e também do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No Senado, há um grupo de indecentes parlamentares que não deseja ver o país ser passado a limpo e devolve o mandato a Aécio Neves. Na Câmara, não é diferente, haja vista a pouca-vergonha de muitos deputados, decididos a preservar o mandato de Michel Temer, em troca de favores.

Com efeito, a política nacional está enferma. E que os senadores e deputados, que dão sobrevida a políticos indecorosos, sejam lembrados pelos eleitores brasileiros. E aos senadores abaixo, o nosso desprezo:

SENADORES QUE FORAM FAVORÁVEIS AO RETORNO DE AÉCIO:

Antonio Anastasia (PSDB-MG); Ataídes Oliveira (PSDB-TO); Benedito de Lira (PP-AL); Cássio Cunha Lima (PSDB-PB); Cidinho Santos (PR-MT); Ciro Nogueira (PP-PI); Dalirio Beber (PSDB-SC); Dário Berger (PMDB-SC); Davi Alcolumbre (DEM-AP); Edison Lobão (PMDB-MA); Eduardo Amorim (PSDB-SE); Eduardo Braga (PMDB-AM); Eduardo Lopes (PRB-RJ); Elmano Férrer (PMDB-PI); Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE); Fernando Collor (PTC-AL); Flexa Ribeiro (PSDB-PA); Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN); Hélio José (PROS-DF); Ivo Cassol (PP-RO); Jader Barbalho (PMDB-PA); João Alberto Souza (PMDB-MA); José Agripino (DEM-RN); José Maranhão (PMDB-PB); José Serra (PSDB-SP); Maria do Carmo Alves (DEM-SE); Marta Suplicy (PMDB-SP); Omar Aziz (PSD-AM); Paulo Bauer (PSDB-SC); Pedro Chaves (PSC-MS); Raimundo Lira (PMDB-PB); Renan Calheiros (PMDB-AL); Roberto Rocha (PSDB-MA); Romero Jucá (PMDB-RR); Simone Tebet (PMDB-MS); Tasso Jereissati (PSDB-CE); Telmário Mota (PTB-RR); Valdir Raupp (PMDB-RO); Vicentinho Alves (PR-TO); Waldemir Moka (PMDB-MS); Wellington Fagundes (PR-MT); Wilder Morais (PP-GO); Zezé Perrella (PMDB-MG); Airton Sandoval (PMDB-SP).

Júlio César Cardoso

Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

Balneário Camboriú-SC

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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