*Júlio César Cardoso
Ninguém está acima da lei. Os corruptos devem ser investigados e punidos. No Senado Federal está o ex-presidente Fernando Collor, com carrões importados de milhões de reais apreendidos na Casa da Dinda, esperneando e alegando perseguição do procurador-geral da República Rodrigo Janot. Ocorre que Ricardo Pessoa, em sua delação premiada, disse que o senador foi beneficiado com uma comissão de 20 milhões de reais num contrato fechado entre a UTC e outro diretor da BR Distribuidora, indicado por ele.
Assim, somente incautos brasileiros podem acreditar na honradez desses políticos. Vejam o caso do ex-presidente Lula, a meio passo do paredão, entrou para a política pobretão e hoje dispõe de patrimônio incompatível com um cidadão honrado que tenha exercido cargo político.
Ademais, há fortes indícios de que a relação suspeita do ex-presidente Lula com empresários da Odebrecht e da Andrade Gutierrez tenha produzido dividendos para ambos desde a década de 90.
As empreiteiras ganharam bilhões de reais com o esquema de corrupção na Petrobras. Com ajuda dos empreiteiros, a filha do ex-presidente morou no exterior, o filho, Lulinha, ficou milionário e o sobrinho, Taiguara Rodrigues dos Santos, virou empresário de sucesso.
A que ponto a República é salpicada por quem deveria servir de paradigma. Que tristeza: “Brahma”, o “nosso amigo”. As mensagens descobertas pela Polícia Federal nos telefones de Léo Pinheiro, ex-presidentes da OAS – aquele que reformou o sítio usado por Lula no interior de São Paulo e que construiu no Guarujá o tríplex do ex-presidente -, não deixam dúvidas da proximidade dos empreiteiros envolvidos no escândalo de corrupção da Petrobras com Lula.
O ex-presidente da República – apelidado de “Brahma” – é tratado pelos empresários como auxiliar capaz de viabilizar negócios no Brasil e em outros países. Os empreiteiros cuidavam da agenda do ex-presidente, marcavam audiências e colocavam seus jatos particulares à disposição dele – tudo feito com discrição. Lula era devidamente remunerado através de palestras, que chegavam a 300.000 reais, segundo Okamotto, presidente do Instituto Lula.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Imagem: GP1Júlio Cesar Cardoso
A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu inquérito para investigar suposto tráfico de influência internacional do ex-presidente Lula para favorecer a construtora Odebrecht, uma das empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato.Ninguém está acima da lei. Os corruptos devem ser investigados e punidos. No Senado Federal está o ex-presidente Fernando Collor, com carrões importados de milhões de reais apreendidos na Casa da Dinda, esperneando e alegando perseguição do procurador-geral da República Rodrigo Janot. Ocorre que Ricardo Pessoa, em sua delação premiada, disse que o senador foi beneficiado com uma comissão de 20 milhões de reais num contrato fechado entre a UTC e outro diretor da BR Distribuidora, indicado por ele.
Assim, somente incautos brasileiros podem acreditar na honradez desses políticos. Vejam o caso do ex-presidente Lula, a meio passo do paredão, entrou para a política pobretão e hoje dispõe de patrimônio incompatível com um cidadão honrado que tenha exercido cargo político.
Ademais, há fortes indícios de que a relação suspeita do ex-presidente Lula com empresários da Odebrecht e da Andrade Gutierrez tenha produzido dividendos para ambos desde a década de 90.
As empreiteiras ganharam bilhões de reais com o esquema de corrupção na Petrobras. Com ajuda dos empreiteiros, a filha do ex-presidente morou no exterior, o filho, Lulinha, ficou milionário e o sobrinho, Taiguara Rodrigues dos Santos, virou empresário de sucesso.
A que ponto a República é salpicada por quem deveria servir de paradigma. Que tristeza: “Brahma”, o “nosso amigo”. As mensagens descobertas pela Polícia Federal nos telefones de Léo Pinheiro, ex-presidentes da OAS – aquele que reformou o sítio usado por Lula no interior de São Paulo e que construiu no Guarujá o tríplex do ex-presidente -, não deixam dúvidas da proximidade dos empreiteiros envolvidos no escândalo de corrupção da Petrobras com Lula.
O ex-presidente da República – apelidado de “Brahma” – é tratado pelos empresários como auxiliar capaz de viabilizar negócios no Brasil e em outros países. Os empreiteiros cuidavam da agenda do ex-presidente, marcavam audiências e colocavam seus jatos particulares à disposição dele – tudo feito com discrição. Lula era devidamente remunerado através de palestras, que chegavam a 300.000 reais, segundo Okamotto, presidente do Instituto Lula.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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