*Júlio César Cardoso
Há políticos que não têm senso de ridículo e gostam de tirar proveito de um cenário propício. Por exemplo, o deputado Sibá Machado (PT-AC) - ao adentrar no recinto da CPI da Petrobras, de semblante sisudo e escoltando o tesoureiro Vaccari Neto - mais parecia um soldado sem farda contratado para proteger o tesoureiro. Coisa de louco! Bizarrice pura na Casa do Povo.
Deus salve a América! E eu diria: Deus salve o Brasil da pouca-vergonha de nossos políticos, principalmente os do PT.
Vejamos agora a deputada Maria do Rosário (PT-RS), que faz do Parlamento cabide de emprego e que costuma interromper o mandato para exercer cargo no governo, traindo o seu eleitor. Em vez de participar da CPI da Petrobras como soldado da patrulha ideológica petista, para defender membros corruptos de seu partido, a deputada deveria prestar melhor serviço ao país retornando à sua profissão originária de professora.
É uma vergonha a forma de desequilíbrio emocional - beirando mesmo a fronteira do faniquito - com que a deputada se comporta, ela e a claque petista, no ambiente da CPI.
A deputada e seus correligionários não admitem a existência de bandidos corruptos no PT, desde os tesoureiros parlapatões Delúbio Soares e Vacari Netto até parlamentares do partido e as gestões Lula e Dilma Rousseff. Para o grupo de Maria do Rosário, tudo o que houve, por exemplo, no propinopetrolão, foi armação da oposição, foi maquinação da burguesia branca despeitada por ter perdido a eleição à presidência da República.
A dilapidação do patrimônio da Petrobras nunca existiu. A Petrobras é hoje uma empresa sólida, com suas ações na Bolsa supervalorizadas, e a estatal não sofre nenhuma medida jurídica no exterior de acionistas estrangeiros lesados, não é mesmo?
É muita coincidência que novamente um tesoureiro do PT esteja envolvido em corrupção. O filme parece o mesmo. Durante o processo do mensalão, o PT usou o mesmo mantra da velha mentira para negar de pés juntos que as doações, ou dinheiro do caixa dois, eram legais e que tudo foi registrado no Tribunal Eleitoral. Mas o STF, embora com a maioria de ministros indicada pelo PT, não entendeu assim e declarou no processo a existência de uma quadrilha, decidindo por sua condenação ao xilindró. Ou o grupo da deputada Maria do Rosário se esqueceu do mensalão?
Para a sociedade apolítica e contributiva, seja de que partido for o político ou partidário envolvido em falcatrua, o que interessa é ver - após o devido processo legal de culpabilidade - o espertalhão corrupto expiando a sua pena na cadeia.
Assim, não se entende por que o grupo de Maria do Rosário põe tanto obstáculo para proteger indecorosos cidadãos, que assaltam o Erário e denigrem a imagem da nação.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Imagem: GP1Júlio César Cardoso
Há políticos que não têm senso de ridículo e gostam de tirar proveito de um cenário propício. Por exemplo, o deputado Sibá Machado (PT-AC) - ao adentrar no recinto da CPI da Petrobras, de semblante sisudo e escoltando o tesoureiro Vaccari Neto - mais parecia um soldado sem farda contratado para proteger o tesoureiro. Coisa de louco! Bizarrice pura na Casa do Povo.
Deus salve a América! E eu diria: Deus salve o Brasil da pouca-vergonha de nossos políticos, principalmente os do PT.
Vejamos agora a deputada Maria do Rosário (PT-RS), que faz do Parlamento cabide de emprego e que costuma interromper o mandato para exercer cargo no governo, traindo o seu eleitor. Em vez de participar da CPI da Petrobras como soldado da patrulha ideológica petista, para defender membros corruptos de seu partido, a deputada deveria prestar melhor serviço ao país retornando à sua profissão originária de professora.
É uma vergonha a forma de desequilíbrio emocional - beirando mesmo a fronteira do faniquito - com que a deputada se comporta, ela e a claque petista, no ambiente da CPI.
A deputada e seus correligionários não admitem a existência de bandidos corruptos no PT, desde os tesoureiros parlapatões Delúbio Soares e Vacari Netto até parlamentares do partido e as gestões Lula e Dilma Rousseff. Para o grupo de Maria do Rosário, tudo o que houve, por exemplo, no propinopetrolão, foi armação da oposição, foi maquinação da burguesia branca despeitada por ter perdido a eleição à presidência da República.
A dilapidação do patrimônio da Petrobras nunca existiu. A Petrobras é hoje uma empresa sólida, com suas ações na Bolsa supervalorizadas, e a estatal não sofre nenhuma medida jurídica no exterior de acionistas estrangeiros lesados, não é mesmo?
É muita coincidência que novamente um tesoureiro do PT esteja envolvido em corrupção. O filme parece o mesmo. Durante o processo do mensalão, o PT usou o mesmo mantra da velha mentira para negar de pés juntos que as doações, ou dinheiro do caixa dois, eram legais e que tudo foi registrado no Tribunal Eleitoral. Mas o STF, embora com a maioria de ministros indicada pelo PT, não entendeu assim e declarou no processo a existência de uma quadrilha, decidindo por sua condenação ao xilindró. Ou o grupo da deputada Maria do Rosário se esqueceu do mensalão?
Para a sociedade apolítica e contributiva, seja de que partido for o político ou partidário envolvido em falcatrua, o que interessa é ver - após o devido processo legal de culpabilidade - o espertalhão corrupto expiando a sua pena na cadeia.
Assim, não se entende por que o grupo de Maria do Rosário põe tanto obstáculo para proteger indecorosos cidadãos, que assaltam o Erário e denigrem a imagem da nação.
*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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