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*Josenildo Melo

Imagem: DivulgaçãoJornalista Josenildo Melo(Imagem:Divulgação)Jornalista Josenildo Melo
O Estado do Piauí atualmente vive um dilema? Manter a palavra que empenharam ou seguir a simpatia popular? O que é a palavra? Palavra é um termo, um vocábulo, uma expressão. É uma manifestação verbal ou escrita formada por um grupo de fonemas com uma significação. Do latim parábola. Palavra é um conjunto de sons articulados que expressam ideias e são representados por uma grafia, formada por uma reunião de letras, que quando agrupadas formam as frases.

Algumas expressões são usadas para reforçar o sentido da palavra. Ex.: Palavra de rei - quando se afirma que uma promessa será cumprida ou que a afirmação é incontestável; Medir ou pesar as palavras – falar com prudência, tomar cuidado no que diz; Meias palavras – palavras duvidosas ou pouco expressivas; Tirar a palavra da boca de alguém – antecipar-se em declarar o que a pessoa ia dizer; Palavra por palavra – sem nenhuma alteração nas palavras ou na ordem em que se acham; Cortar a palavra – impedir que alguém continue falando; Dar a palavra a – permitir que alguém fale e também assegurar o cumprimento de uma promessa. Pedir a palavra – solicitar permissão para falar; Pessoa de palavra – que cumpre o que promete; Em quatro palavras – com brevidade, laconicamente; Santas palavras – exclamação que se profere ao ouvir as palavras que se estava esperando.

Está do lado da população que é a grande maioria absoluta é querer algo demais? Governar com popularidade é muito diferente do exercício de populismo. O que é o Populismo? Populismo é basicamente um “modo” de exercer o poder. Ou seja, dá-se uma importância ao povo, às classes menos favorecidas, cuida-se delas e, assim, conquista-se sua confiança o que permite que se exerça um autoritarismo consentido, uma dominação que não é percebida por quem é dominado.

Segundo Francisca Socorro Araujo Historicamente o populismo está ligado a fenômenos políticos da América Latina e se identifica com a industrialização e urbanização. No caso específico do Brasil este processo se inicia nos anos vinte e trinta o que coloca o populismo em foco exatamente neste período.

Dentre as características do populismo está o fato de que o contato do líder com as massas acontece diretamente. Isto é, o líder não precisa de ninguém que intermedie seu contato com o povo, mas vai, pessoalmente, de encontro a ele, torna-se “amigo pessoal” dos pobres, preocupando-se com sua situação individual. Através dessa proximidade, cria laços que permitirão a ele ser eleito sob os aplausos da grande massa popular que a ele confia, posto que se trata, não de um político qualquer, mas de um amigo. Portanto, o populismo tem como foco as classes média e baixa.

O populismo não é um governo de esquerda apesar de se voltar para as classes média e baixa. Tampouco é um governo de direita. A direita o considera uma forma demagógica de comportamento político. O populismo não dá espaço para a atuação política da classe burguesa uma vez que suas determinações políticas são atribuídas ao líder. O líder populista está acima de todas as classes, é representante único e total dos anseios do povo que o elegeu. Para a esquerda o populismo representa uma venda que é colocada nos olhos das massas distanciando-as da possibilidade de perceber o papel exercido sobre ele pelo Estado.

No Brasil, Getúlio Vargas é o exemplo maior do populismo. Apesar de toda a repressão exercida por Vargas conseguiu ser democraticamente eleito pelo povo o que mostra sua popularidade diante das grandes massas. Seu “interesse” pelos pobres, o que o levou a ser apelidado de “pai dos pobres”, dá uma dimensão do populismo assumido por Getúlio Vargas. A manipulação das massas é compreensível na medida em que a industrialização fez migrar para as grandes cidades um grande contingente de trabalhadores das zonas rurais como também de outros países. Estas massas vindas de diferentes lugares tinham dificuldades de organizar-se e, assim, preferiam confiar seus anseios àquele que se dizia um amigo, o líder populista.

A PALAVRA E A POPULAÇÃO: O Estado do Piauí atualmente vive um dilema? Manter a palavra que empenharam ou seguir a simpatia popular? A resposta cabe à própria sociedade! O importante é que o governo soberano está firme e forte e pensando em governar e governar BEM! Está ganhando a simpatia popular a cada dia é muito diferente do exercício do populismo; neste sentido O Soberano apenas faz excelente uso da arte política da conquista de espaços e com impessoalidade e SOBERANIA!

GOVERNO É GOVERNO! E seguindo esta máxima nenhum governante está impedido de a qualquer momento devido aos anseios do povo almejar aquilo que o próprio povo almeja. A percepção de receptividade popular em que já se encontra o governante atual é simplesmente admirável e bem vinda. Que possamos deixar o próprio tempo se encarregar dos verdadeiros rumos que adentrarão o Estado do Piauí. Bem mais do que as orquestrações humanas está o arquiteto do universo; o senhor dos senhores; o Deus todo poderoso e Soberano!
O DESAFIO NÃO NOS AMEDRONTA. ELE NOS MOVE E FORTALECE.

FRASES: "A popularidade tem matado mais profetas do que a perseguição". Vance Havner. A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Oscar Wilde. A fama é um vapor, a popularidade um acidente e a riqueza tem asas. Eterno mesmo, somente o caráter. Dexter

*Josenildo Melo é jornalista

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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